Em novembro deste ano, completam-se 70 anos desde o ano em
que Torquato Pereira de Araújo Neto nasceu em Teresina no Piauí. Tendo vivido
apenas 28 anos, produziu uma obra marcada por uma espécie de questionamento
incisivo acerca das possibilidades da linguagem: talvez não sejam muitas as
poéticas que, ao se debruçar sobre a língua, povoem-se de imagens dúbias, em
que a vastidão é sinal de precipício, os fins se confundem com os princípios, e
a guerra travada está sempre em outro lugar, diferente do último em que se
pensou. A simples passagem de um verso como “eu sou como eu sou” para “pronome”
parece mostrar, à contraluz, o dilaceramento que Torquato enxerga no fazer da
linguagem: a sua foto recortada por um quatro, número cujas letras são quase um
anagrama de seu nome, e então ele proposto como ator – na sequência infinita do
jogo com o conjunto de letras do seu nome, nenhuma identidade se revela afinal,
apenas compõem-se, decompõem-se pequenos espaços criados na língua. Uma espécie
de jogo com abismo. Amplidão, mas rarefação.
O complexo, talvez problemático livro de André Bueno –
talvez problemático porque o crítico se coloca na posição complicada de julgar
não apenas a obra, mas as escolhas de vida e de morte do artista, como Hannah
Arendt comentando Brecht, em Homens
em tempos sombrios – podemos
ler: “uma visão da linguagem como algo poluído,
espalhando imprevisíveis
significados, culminando numa espécie de apocalipse,
entendido como caos no
interior tenebroso da semântica” (BUENO, André. Pássaro de fogo no terceiro mundo:
o poeta Torquato Neto e sua época. Rio de Janeiro: 7letras, 2005. p.40 – grifos
do autor). As imagens para se referir ao poeta são comumente pânicas, marcadas
pela intensidade (crítica, ou em crise) e por um movimento de voltar-se contra
si: o pássaro de fogo (Waly Salomão), o escorpião suicida encurralado pelo fogo
(Ana Maria Duarte, sua mulher).
Torquato a partir de 1969 sofre uma série de internações,
diversos de seus escritos, como no caso de Lima Barreto, são produzidos no
hospício. Com dificuldade de se sustentar financeiramente, de articular seus
projetos cinematográficos, poéticos e de escrita, vivendo o auge do período da
Ditadura Militar, em 1972, tira a própria vida. Num momento, em que diversos
grupos ensaiam coros de contentes, mas que parece cada vez mais claro o quanto
nos aproximamos dos dias todos do fim, pensamos que importante é lembrar quem
nos ensina a desafinar.
Na postagem de hoje, apresentamos o documentário para a TV
feito por Ivan Cardoso sobre o poeta, uma seleta de seus poemas, uma seleta de
canções feitas em parceria, e uma carta dele endereçada ao amigo e também
artista, Hélio Oiticica.
Let’s play that.
***
Documento Especial: Torquato Neto, o anjo torto da
Tropicália (Ivan Cardoso, 1992).
***
Canções
***
Poemas (retirados de Neto, Torquato; Pires, Paulo Roberto (org.). Torquatália 1: Do lado de dentro. Rio de Janeiro: Rocco, 2004).
Cogito
eu sou como eu sou
pronome
pessoal intransferível
do homem que iniciei
na medida do impossível
eu sou como eu sou
agora
sem grandes segredos dantes
sem novos secretos dentes
nesta hora
eu sou como eu sou
presente
desferrolhado indecente
feito um pedaço de mim
eu sou como sou
vidente
e vivo tranquilamente
todas as horas do fim
***
literato cantabile
agora não se fala mais
toda palavra guarda uma cilada
e qualquer gesto é o fim
do seu início;
agora não se fala nada
e tudo é transparente em cada forma
qualquer palavra é um gesto
e em sua orla
os pássaros de sempre cantam assim,
do precipício:
a guerra acabou
quem perdeu agradeça
a quem ganhou.
não se fala. não é permitido
mudar de ideia. é proibido.
não se permite nunca mais olhares
tensões de cismas crises e outros tempos
está vetado qualquer movimento
do corpo ou onde que alhures.
toda palavra envolve o precipício
e os literatos foram todos para o hospício.
e não se sabe nunca mais do fim. agora o nunca.
agora não se fala mais nada, sim. fim, a guerra
acabou
e quem perdeu agradeça a quem ganhou.
***
a poesia é a mãe das
artes
& das manhas em geral: alô poetas
poesia no país do carnaval.
o poeta é a mãe das artes
e das manhas em geral. alô poesia:
os poetas do país, no carnaval,
têm a palavra calada
pelas doenças do mal.
mal, muito mal: a paisagem, o verde
da manhã, rever-te sob o sol de tropical
reverso da mortalha (o mal), notícias
de jornal – vermelho e negro – naturalismo
eu cismo
***
a) a virtude é a mãe do vício conforme se sabe;
acabe logo comigo
ou se acabe.
b) a virtude e o próprio vicio – conforme se sabe estão no
fim,
no início
da chave.
c) chuvas da virtude, o vício, conforme se sabe;
é nela propriamente que eu me ligo, nem disco nem filme:
nada, amizade. chuvas de virtude: chaves.
d) (amar-te/ a morte/morrer:
há urubus no telhado e a carne-seca
é servida: um escorpião encravado
na sua própria ferida, não escapa; só escapo
pela porta da saída)
e) a virtude, a mãe do vício
como eu tenho vinte dedos,
ainda, e ainda é cedo:
você olha nos meus olhos
mas não vê nada, se lembra?
f) a
virtude
mais o vício: início da
minha
transa, início, fácil, termino:
“como dois e dois são cinco”
como deus é precipício,
durma,
e nem com deus no hospício
(durma) nem o hospício
é refúgio. fuja.
***
muito bem, meu bem
muito mal
meu amor
o bem o mal
estão além do medo
e não há nada igual
o bem e o mal sem segredo
as marchas do carnaval
muito mal, meu amor
meu bem
não vem com não tem
que tem
tem que ter
na praça da capital
muito mal
meu amor
tudo igual
nada igual ao bem e o mal
2 (experimente que é legal)
eu creio que existe o bem e o mal
mas não há nada igual
e tudo tem mel e tem sal
julho/71
***
Andarandei
não é o meu país
é uma sombra que pende
concreta
do meu nariz
em linha reta
não é minha cidade
é um sistema que invento
me transforma
e que acrescento
à minha idade
nem é o nosso amor
é a memória que suja
a história
que enferruja
que passou
não é você
nem sou mais eu
adeus meu bem
(adeus adeus)
você mudou
mudei também
adeus amor
adeus e vem
quero lhe dizer
nossa graça
(tenemos)
é porque não esquecemos
queremos cuidar da vida
***
o poeta nasce feito
assim como dois mais
dois;
se por aqui me deleito
é por questão de depois
a glória canta na cama
faz poemas, enche a cara
mas é com quem mais se ama
que a gente mais se depara
ou seja:
quarenta e sete quilates
sessenta e nove tragadas
vinte e sete sonhos, noites
calmas, desperdiçadas.
saiba, ronaldo, acontece
uma vez em qualquer vida:
as teias que a gente tece
abrem sempre uma ferida
no canto esquerdo do riso?
no lado torto da gente?
talvez.
o que mais forte preciso
não sei sequer se é urgente.
nem mais se sou o caso
que mais mereço entender-
de qualquer forma, o a-caso
me deixa tonto, e querer
não é sentar, ter na mesa
uma questão de depois:
é, melhor, ver com certeza
quem imagina um mais dois.
paris, europa, brasil
lá no brasil
seis de setembro de 1969
***
Poemas Visuais (publicados na Navilouca - editada por por Lucio Urubatan de Abreu, organizada e coordenada por Waly Sailormoon e Torquato Neto. Rio de Janeiro, edições Gernasa, 1974)
***
Carta para Hélio Oiticica (retirada
de Neto, Torquato; Pires, Paulo Roberto (org.). Torquatália 1: Do lado de dentro. Rio de Janeiro:
Rocco, 2004).
Rio, 13 de junho (1971)
Hélio, querido,
Salve. Já faz tempo que eu precisava te escrever – pelo
menos desde que recebi teu cartão. Mas naquela época eu estava no Piauí
esfriando a minha cabecinha, balançando numa rede e botando o pensamento em
ordem. Depois que cheguei
no Rio (início de abril), tive de sair por aí feito um maluco atrás de alguma coisa pra
fazer, e logo em seguida tive de fazer essas coisas: produção de disco de
novela pra Globo, música pra novela, música pra vender e garantir qualquer
dinheiro -, enfim, um negócio chato e cansativíssimo que eu tinha de fazer,
fosse como fosse, pra começar a criar condições que agora preciso ter à
disposição: um dia depois do outro cheguei ao tal Plug, sobre o qual te falo
mais adiante.
Essa minha ida ao Piauí foi muito
importante para que eu reiniciasse quase tudo depois do verdadeiro inferno que
foram esses dois últimos anos, um na Europa e outro nesse gueto horrível do
Brasil. Era tudo incrível. O menor barulho soava como todas as trombetas do
após calypso e teve uma hora em que eu quase me vi perdido. Era tudo ou nada,
desbunde, chateação. Na véspera da tua viagem eu estava louquíssimo curtindo
uma viagem inacreditável que ninguém sabia – e quando saí da tua casa eu estava
realmente louco de ódio, eu pensava: vai o Hélio embora e eu quase não estive
com ele esse tempo todo, o que é um verdadeiro absurdo. Tudo foi ficando tão insuportável que
até as pessoas (pouquíssimas) a quem eu amo no duro entraram no bolo. Você via.
Não ter podido acabar o filme do orgramurbana e, depois, não ter conseguido
obrigar Naná a fazer o disco que eu havia planejado pra ele (e que seria
fantástico se ele tivesse juntado coragem pra fazê-lo) acabaram de encher o
saco. Tomei um vasto pileque de despedida e encerrei o papo de beber; fui ao
Piauí sem Ana e sem Thiago, balancei na rede, balancei e depois achei que
estava legal. Voltei pro Rio e uma das primeiras pessoas que procurei foi
Waly.
Então Waly me falou que estava com
vontade de fazer a super-frente super oito, mas estava encontrando muita
dificuldade em arranjar quem pagasse por isso, como seria necessário. Ele
estava querendo sondar a Kodak, mas eu achei que era barra-pesada demais, além
do que seria dificílimo. Reinaldo Jardim era a única pessoa que podia quebrar o
galho, eu disse pra Waly: ninguém ainda se lembrou de fazer badalação com essa
moda de super oito em jornal. Vamos badalar no correio? Fui lá e expliquei pro
Reinaldo que deu pulos de Nijinski. Fantástico. E tão fantástico que eu pedi uma
página inteira e ele nos deu três. Pensamos então em pegar o Plug que era um
suplemento de música muito bunda mole saindo dentro do correio aos sábados, e
transformá-lo num jornalzinho nosso, livre de más companhias, em todas as
bancas da cidade. Reinaldo deu outros pulos: autorizou. Então eu pedi a Waly que te escrevesse
a respeito, pedindo colaboração e explicando o papo. Daí você já está por
dentro de tudo, mas mesmo com os pulos do Reinaldo Jardim e a série de
facilidades que ele nos deu, você sabe muito bem como é difícil fazer bem-feito
qualquer coisa deste tipo nesta pátria horrível. As dificuldades naturais
impostas até pelo contínuo da redação, que se você olhar bem descobrirá ser da
polícia etc.etc. O resto da equipe que põem à nossa disposição, um bando de
gente careta e incompetente, a porra da gráfica do jornal que é uma merda e não
faz nada igual ao que a gente pede – enfim, nós estamos com a maior tesão pra
fazer um trabalho bem-feito, mas quase mais da metade dessa energia tem que ser
perdida em luta contra esse tipo de problema brasileiro. É o jeito e, de
qualquer modo, é infinitamente melhor do que ficar paradão. Deus me livre.
Never again. Eu detesto ser obrigado a trabalhar dessa maneira, mas por
enquanto é a melhor que se tem. Eu disse pra Waly: vai ser duro mas se você
topar eu topo e a gente pode forçar a barra até dar pé. Eu fiquei contentíssimo
(se posso) por Waly ter topado.
Bom: faz quinze dias que estamos
trabalhando nisso. Alguns contratempos típicos já começaram a aparecer. Na
antevéspera do lançamento do jornal veio uma ordem da diretoria para suspender
tudo, inclusive a onda que estávamos fazendo para o lançamento. Motivo mais ou menos ignorado. Ordem
seguinte: que remodelássemos o Plug como suplemento do correio e mantivéssemos
incluso no jornal. Com o lançamento essa semana do Já, parece, a diretoria do correio ficou
com medo de soltar o Plug, o que eu acho uma imbecilidade, já que este aqui
será um jornal especializado em discos e cinema, só. O Já ninguém sabe direito o que será – só
terça-feira, quando sair. É uma frescura enorme, pelo que fiquei sabendo:
reuniões secretíssimas e coisa e tal, mas parece que a ideia inicial deles –
tudo ligado diretamente a produtos de consumo – vai se difícil de ser mantida.
Até Elis Regina é colaborador, além de Capinam, Ronaldo Bôscoli, Ivan Lessa e
mais outros. O Tarso arruma um jeito e deve dar pé. É com eles.
Mas, eu ia dizendo, na última hora
eles resolveram suspender o Plug novo e manter o Plug velho, nós ainda arrumamos,
e fizemos virar tablóide pra ficar diferente do que era pelo menos nisso, e
metemos um artigo de Waly e outro meu, introduzindo cinema na jogada – enfim,
deu nisso aí que estou mandando pra você. Na verdade Waly tem uma página só
dele, e eu tenho outra, sob o título de cinemateca, mas ou menos como está aí,
sobre a foto do Glauber. Waly já deve ter contado pra você como vai ser a
página dele. E você já deve ter sacado que pode dar o maior pé tanto pra ele
como pro jornal. Minha ideia, pra cinemateca, é disfarçar e fazer qualquer
coisa inteiramente descompromissada com cinema propriamente dito - mas que
seja, sempre, de qualquer jeito, em torno, ou a partir ou depois do cinema. Vou
ter também uma pequena seção sádica. Deve se chamar Do lado de fora e fará o serviço de noticiar bastante,
até dar bastante água na boca, dor-de-corno e raiva na rapaziada, sobre filmes
e os trecos de cinema mais bacanas que estão acontecendo fora deste lugar e que
não serão vistos aqui principalmente pelos motivos de censura policial. É
legal, não é? Anyway também masoquista, mas é legal. Anyway.
Tem também uma página pra fazer
entrevista com gente de cinema. Essa é obrigatória e estou fazendo algumas com
uns caretas do cinema nacional. Vai estrear um filme do Antônio Calmon e eu fui
entrevistá-lo, por exemplo. Depois vou ver se boto um repórter pra fazer essas
entrevistas, porque, sinceramente, não aguento. É o fim. Agora o seguinte,
Hélio: Waly deve ter explicado sobre a questão do pagamento, já que você topou
escrever daí de vez em quando. É
muito pouco, 100 pratas, mas é certo que pagam, pelo menos a você eu faço
questão de pagar. Digo isso
porque tem unas caras aqui que vão querer escrever de graça para o Plug, e
escreverão. Isso tudo é porque a verba que os caras me deram pra pagar
colaboração é inteiramente ridícula e eu só aceitei pra poder pedir a você que
escrevesse. Waly me disse que você prometeu entrevista com o Jack Smith. Vai
ser genial se você fizer. Por uma entrevista assim, e sendo grande, posso
tentar conseguir algo mais que 100 cruzeiros, mas nem posso garantir
ainda. Prometo tentar
bastante. Seu dinheiro, à medida que for saindo, entrego a Waly ou a quem você indicar, mande
dizer. Embora tenha começado tão mal, com esse número bagunçado de oito páginas
só, eu acredito que esse Plug fique legal e termine dando pé. Aqui não existe nenhum jornal como
Melody Maker, por exemplo, e esse pode fazer esse tipo de serviço, agora que já
está começando a ter publico pra essas coisas no Rio e em São Paulo. Uma espécie
de radiolândia-filmelândia desta época daqui. Não podemos ficar sem Louis
Serrano, de maneira que escreva, meu amor. Você está em nova York.
Luiz Otávio conseguiu um produtor e
está preparando um filme para agosto. Ele fez um curta fantástico com Oswald de
Andrade e quebrou a cara porque, evidentemente, o I.N.C. não deu o tal
certificado de boa qualidade. Mas o produtor que deu dinheiro para ele fazer
esse filme é meio porra-louca e resolveu levantar uma nota para ele fazer o tal
longa. É uma jogada muito bacana a de Otávio e tomara que dê certo. É tão difícil se ver qualquer coisa
que preste dando certo por aqui que eu tenho até medo de ficar animado com
qualquer boa perspectiva que apareça pra qualquer um de nós. Mas estou torcendo
muito para Otávio conseguir fazer esse filme. Ele me disse que você prometeu um
livro a ele e não mandou. Está uma fera.
Encontrei Mônica Silveira e ela me
disse que vai pra Nova York dentro de alguns dias. Ofereceu-me, portanto agora
me ofereço também: estou querendo mandar alguma coisa pra você. diga: discos?
Quais? Se você tiver com vontade de ouvir alguns que você não tenha aí, sei lá
quem, mande dizer logo que eu vou ver se mando por Mônica. Farei o possível.
E o que mais? Ana e Thiago estão muito
bem e maravilhosos. Tenho visto muito pouca gente porque a maioria não há quem
aguente. Acho que já a partir desta semana o Plug começa a sair com suas
dezesseis páginas – mas não sei quando sairá livre do correio da manhã. Se você
puder, mande me contar sempre sobre os filmes mais legais que você estiver
vendo ou já tenha visto: isso pode ser muito bom para a jogada Do lado de fora, tá?
Maior maravilha o disco do Gil, né?
Outra coisa: Hélio, você pode mandar
pra mim o endereço de Naná? Se você encontrar com ele diga que eu mandei um
beijo e que vou escrever breve. Tenho umas fotos sensacionais dele, que Otávio
tirou. São fantásticas e vou publicar no Plug.
Estou dando tudo pra esse jornal dar
certo, Hélio. Não estou me
metendo em nada da parte da música, que é bem maior que a de cinema. Mas pelo menos as minhas três páginas
eu quero que fiquem o melhor possível. Normalmente eu detesto trabalhar em
jornal, mas estou ligado nesse serviço porque eu não tenho mais compromisso com
música popular brasileira e, enquanto consigo criar condições pra fazer outras
coisas (fazer o Plug já é uma parte disso), devo cuidar também de ganhar algum
dinheiro; você sabe como o Brasil está insuportável. Fica muito mais
insuportável se a gente não tem, sequer, planos de viajar. O Plug pode me dar
condições para viajar – nem que seja com o dinheiro que posso ficar ganhando.
Mas isso já está virando declaração.
Tchau, baby. Escreva e espere que qualquer dia eu apareço aí. Um beijo grande.
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